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Fasouto se prepara para o e-commerce. “É um desafio”, diz Juliano César
15 de julho de 2019
Fasouto se prepara para o e-commerce. “É um desafio”, diz Juliano César

O Grupo Fasouto está de olho na inclinação do comércio para a internet e se prepara para entrar no mundo do e-commerce. Segundo Juliano César Faria Souto, sócio-administrador do Grupo, utilizar a internet como canal de vendas e relacionamento com os clientes é uma estratégia empresarial inevitável.

“O ponto hoje é o seguinte: as ferramentas digitais são fundamentais para as empresas que queiram permanecer e estar no futuro. Nós já temos um trabalho intensivo na área de marketing digital, com o Instagram, o Twitter, essas ferramentas virtuais. E estamos trabalhando com os nossos parceiros para evoluir e possibilitar a venda também através do e-commerce, que a gente chama internamente de venda não-presencial”, explica Juliano César Faria Souto.

Ele avalia que o grande desafio dessa nova modalidade é unir o físico - a loja -, o presencial - a equipe de consultores de venda em campo -, e o virtual, ou digital. “É um desafio e já para este ano ainda. Tem que ser, porque o mundo é muito mais dinâmico”, analisa Juliano César. 

“Esses projetos digitais são muito rápidos. É a grande diferença entre o mundo digital e o mundo físico. Entre o dia de pensar uma loja e construí-la - entre planejamento e execução - um empreendedor muito eficiente faz em um ano e meio. Já no digital, é aquele carro de corrida: dez segundos”, compara Juliano César.

Para a Fasouto, a adequação a essa realidade virtual não implicará necessariamente numa nova logística de distribuição. Hoje, segundo Juliano César, além da venda presencial, na qual o cliente vem à loja, compra e leva, há também a venda assistida.

Nesse caso, a transação comercial ocorre através de consultores de venda e é oferecida a possibilidade de entrega dos pedidos. “Fazemos isso em todos os municípios do Estado de Sergipe, do menor povoado à maior cidade sergipana”, ressalta o diretor da Fasouto.

A logística de distribuição para as transações comerciais virtuais seguirá estrutura semelhante. Juliano César lembra duas modalidades de comércio eletrônico: B2-B, que é a relação entre vendedor e aquela pessoa que compra para revender, e o B2-C, que atende diretamente ao consumidor. 

“Como a nossa vocação, o nosso DNA, é muito mais nessa parte do vender para comerciante, estamos iniciando nossas tratativas com o B2-B, para dar a nossa clientela uma nova alternativa. E também pensando e avaliando como a gente entra no processo B2-C, que é atender diretamente o consumidor. Aí, sim, requer outro processo diferenciado, que estamos analisando como fazê-lo”, pontua Juliano César.

SETOR EM EXPANSÃO  

O e-commerce brasileiro encerrou 2018 com faturamento de R$ 53,2 bilhões, o que representa uma alta nominal de 12% na comparação anual, de acordo com informações da empresa EbitNielsen. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico -  ABComm - estima crecimento de 16%, em 2019.  

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