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CULTURA
Empresários e a política.
Encerrados os prazos legais para formalização dos candidatos, coligações e demais rituais legais para as "quase" eleições gerais de 02 outubro próximas, e, estimulado por iniciativas importantes de líderes empresariais, onde destaco as posicionamentos públicos de Walter Schalka, principal executivo da gigante de papel e celulose SUZANO, que reiteradas vezes vem conclamando as lideranças empresariais a ter papel ativo nas discussões políticas especialmente para contribuir na definição do plano estratégico do País, e conclui que finalmente ‘caiu a ficha’ do setor produtivo em relação à política.
Signatário da carta de defesa da democracia afirma que o Brasil está sem direcionamento em diversos temas, desde a questão ambiental até a educação. Por isso, ele defende o fim da polarização e cobra o debate de temas relevantes. “Temos de buscar a pacificação do Brasil, a volta da esperança e a reunificação das famílias e de grupos de WhatsApp, em vez da polarização que estamos vivendo”, diz Schalka.
Eis os principais pontos defendidos por Schalka que, segundo ele, devem nortear a participação dos empresários nos debates políticos pois precisamos discutir os problemas reais que o Brasil tem:
• educação é de baixa qualidade.
• a desigualdade social e a falta de emprego
• a ineficiência administrativa do Estado brasileiro.
• a questão ambiental
Tomo liberdade de sugerir também:
• reforma política que possa trazer regras claras e permanentes, repensando o uso expressivo de recursos públicos para seu financiamento, bem como eleições a cada 02 anos e definição programática dos partidos.
• reforma tributária, que passa pela simplificação e retirar o "peso" dos empresários da excessiva burocracia com obrigações acessórias e principalmente a transferência da carga para patrimônio e renda reduzindo sobre o consumo o que estimulará o mercado interno e reduzirá o impacto nas classes de menor renda.
• inclusão e desenvolvimento social através dos estímulos ao empreendedorismo, livre iniciativa e menos do assistencialismo permanente, com atuação pontual nos momentos de crise e estímulos à saída.
Enfim, precisamos de soluções estruturantes, sair da discussão pequena de um contra o outro e construir uma solução pró-Brasil.
Assim, amigos, esta é a hora. E como bem diz Schalka, "nossos votos são iguais aos das demais pessoas. Mas podemos ser líderes de opinião e colocar claramente (nossos posicionamentos) para todos os brasileiros" e, ouso a dizer, a todos os sergipanos que nosso engajamento e posição clara nas opções de voto podem definir nosso futuro e das gerações vindouras.
"Os empresários não podem se omitir da política" - Walter Schalka
"… mesmo não tendo espaço para atuação na política partidária, o empresário tem que se posicionar claramente, pois os políticos têm que ser gente de bem" - Raymundo Juliano
O texto acima é minha livre interpretação dos artigos citados, portanto pode não refletir exatamente a mensagem dos autores ou entidades. Você pode acessar ao texto origina em:
JULIANO CESAR FARIA SOUTO
Estanciano, 58 anos, Administrador de empresas graduado de Faculdade de Administração de Brasília com MBA em gestão empresarial pela FGV. Atua como sócio Administrador da empresa FASOUTO no setor atacadista distribuidor e autosserviço. Líder empresarial exercendo, atualmente, o cargo de vice-presidente da ABAD - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores.