Cultura Empresarial

Num mundo conectado, globalizado, comoditizado, concentrado, interconectado, onde aparentemente padrões e comportamentos iguais ou por “tribos” parecem predominar, eis que surge com muito vigor o conceito de propósito nas empresas numa visão de diferenciação e longevidade. inicialmente vamos aos conceitos:

Missão: core business. O que a empresa faz;

Negócio: detalhamento, diferenciação do que a empresa faz e como faz;

Visão: como você deseja que a empresa seja;

Valores: jeito como a empresa faz as coisas, sistema de coesão. Coisas que você não abre mão;

Propósito: tem a ver com o porquê as empresas fazem, a razão de elas existirem. É a razão de existir, para isso foi criada. E por isso é tão querida por seus clientes.

Assim fica evidente que o propósito vai mais além dos “muros” da empresa, deve ser contribuir com clientes, empregados, acionistas e comunidades onde atuamos.

Alguns exemplos:

Patagônia marca de roupas e artigos esportivos, é simplesmente ajudar a salvar o planeta. Isso passa por apoiar financeiramente organizações engajadas na proteção do meio ambiente, estimular o ativismo de clientes e funcionários e estimular o consumo consciente.

Best Buy definiu que seu propósito não é apenas vender produtos de tecnologia e sim ajudar a melhorar a vida das pessoas, por meio destes.

Fasouto: fomentar o empreendedorismo local,

Sendo uma opção de abastecimento próxima, acessível, descomplicada, aumentando a competitividade dos pequenos e médios comerciantes.

Posto isto, cabe-nos incorporar em nossas ações do dia a dia o propósito. Como?

• 0 inovando em produtos, serviços e formas de atendimento;

• 0 corrigindo ações que não estejam em consonância com isso, ao mesmo tempo potencializando aquelas que sejam relevantes;

• 0 ouvindo as necessidades dos clientes.

Por fim, devemos esclarecer que propósito e lucro não são antagônicos e sim complementares pois é através da lucratividade que as empresas podem reforçar suas ações para atingimento do seu propósito e , especialmente , quando mais o cliente / consumidor nota/ sente / confia no propósito da organização e se identifica com ele , maior será a fatia de mercado da empresa, agregação de valor e lucratividade .

Um verdadeiro círculo virtuoso.

O texto acima é minha livre interpretação do original “propósito entrou de vez na agenda do varejo. Deveria também ser prioridade para shopping centers” escrito por Luiz Alberto marinho, sócio-diretor da Gs&Malls, Soluções & resultados para centros comerciais, empresa do grupo Gs&Gouvêa de Souza, portanto pode não refletir exatamente a mensagem do autor.

Você pode acessar ao texto original em https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/02/13/proposito-entrou-de-vez-na-agenda-do-varejo-deveria-tambem-ser-prioridade-para-shopping-centers/

Juliano Cesar Faria Souto

Estanciano, 54 anos, administrador de empresas graduado de faculdade de administração de Brasília com MBA em gestão empresarial pela FGV. Atua como sócio administrador da empresa Fasouto no setor atacadista distribuidor e autosserviço. Líder empresarial exercendo, atualmente, o cargo de vice-presidente da ABAD - Associação Brasileira De Atacado E Distribuidores.